Marcas da Stellantis lançam 13 novos ''eléctricos'' até 2023

A Stellantis vai lançar este ano e no próximo, 13 novos carros puramente eléctricos, aumentando de forma notória a actual gama constituída por 34 modelos electrificados. 

A revelação foi feita quarta-feira por Carlos Tavares, presidente do grupo, em nota de roda pé ao anúncio dos primeiros resultados financeiros do novo gigante automóvel. 

Recorde-se que a Stellantis fechou 2021 com um resultado líquido de 13,4 mil milhões de euros. 

Aos actuais 34 modelos, distribuídos pelas várias marcas do grupo, serão somados outros 13 totalmente eléctricos e quatro novos híbridos plug-in este ano e no próximo. 

Alguns dos "eléctricos" já são conhecidos, como são os casos dos Maserati Grecale, Gran Turismo e Gran Cabrio, e dos Opel Astra e Peugeot 308, sem esquecer os comerciais Fiat Scudo e Ram ProMaster. 

A eles somam-se mais dois modelos da Citroën, um modelo de passageiros e outro comercial da Fiat, e um Jeep 100% electrificado. 

No campo dos híbridos plug-in estão previstos os novos Alfa Romeo Tonale, Citroën C5 X, Jeep Grand Cherokee, Opel Astra e Peugeot 308 SW. 

A marca do leão ganhará também um SUV coupé com aquela tecnologia , assim como a Dodge, embora esta insígnia não seja distribuída na Europa. 

Na apresentação, Carlos Tavares não se esqueceu de criticar os esforços financeiros para os construtores automóveis na transição para a electro-mobilidade total. 

"Esta transformação significa aumentar os custos de produção em 50%, que, logicamente, não podem ser passados para os clientes finais". 

Lançou, por isso, um apelo aos fornecedores para darem o seu contributo para compensar essa situação. "Não envolve apenas os fabricantes, mas também a cadeia de fornecimento, que também terá de transformar-se como nós". 

O executivo português também não se mostrou muito optimista sobre a resolução da crise dos semicondutores para a indústria automóvel, embora acredite que a situação vai melhorar. 

"Provavelmente, começaremos a ver melhorias na oferta durante este ano, mas não acreditamos que, em 2022, chegaremos ao que poderia ser definido como normal". 

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